domingo, 30 de maio de 2010

...

O que você quer?

Quero tudo!

Querer tudo é muito generalizado. Tudo envolve a morte. Envolve a tristeza. Envolve a solidão. Envolve sentimentos ruins.

Então eu quero as coisas boas!

Coisas boas podem ser deturbadas. Muitas coisas são boas, mas talvez não sejam boas pra você.

Então o que eu quero?

Mas essa pergunta eu te fiz!

E eu respondi.

Você está dizendo que respondeu exatamente o que você quer?

Acho que sim.

Achar não é certeza. A certeza é algo mais profundo. Mais certo. Mais delimitado. Mais real.

O desejo não pode ser real.

Mas aí que você se engana. Se ele não for real, e se você acredita que seu desejo é algo impossível, como ele se tornará realidade?

Mas o céu é o limite.

E certamente que é. Mas se você não sabe onde é o seu céu, como saberá qual é o seu limite?

Você já não faz mais sentido.

Eu que não faço sentido, ou você que se perdeu em seus próprios pensamentos irrisórios?

Você que não faz sentido.

Pode me culpar. Talvez eu mereça essa culpa. A verdade está tão mais profunda, que é absurdo eu querer te convencer agora...

Então a culpa é minha?

Você acha que a culpa é sua?

Acho que não.

Então o que você quer?

...

O que você quer?

E daí que hoje eu fui ao teatro!
Essa frase soou um pouco pejorativa talvez... Eu não quis dizer que nunca vou, e que hoje, com muito sacrificio e tortura eu fui ao teatro. Pelo contrário... Aos poucos venho me aproximando dessa arte, me apaixonando, e entendendo cada vez mais o amor expressado por tantos. Enfim, fui ao teatro. A peça? CORTE SECO.
E que corte.
Eu não conseguiria, jamais, nem que eu fosse João Ubaldo Ribeiro, ou Clarice Lispector, ou sei lá mais quem você considere que tenha o dom do uso das palavras, explicar essa peça, e dizer o enredo. A verdade é o que o enredo não existe. E ao mesmo tempo, ele fala de tudo. Ele se expressa na linguagem, na forma fisica, nas palavras, nos trejeitos, nos personagens, na realidade, na improvisão, no que é ensaiado, na diretora, na criação, no conceito... É aquela típica arte, que não fala de nada, mas o nada se transforma em tudo. E isso me angustiou.
Não leve angustia para o lado ruim do significado. A angustia, nesse momento para mim, nada mais é do que um sentimento poderoso de inquietação. O fato de estar inquieto, me faz pensar, refletir, dialogar, emudecer, compreender, interpretar, acreditar... A inquietação faz parte da criação. Faz parte da arte. Faz parte da crítica.
Em alguns momentos da peça, os personagens se questionam com a seguinte pergunta:
O QUE VOCÊ QUER?
Simples né? Pense melhor!
Em todos os momentos da peça, a resposta nunca veio. Em algum momento um pergonsagem se retirou de cena. Talvez ele soubesse o que queria. Talvez ele tinha medo de dizer. Talvez ele queria tanta coisa que não adiantaria enumerar. Talvez ele não quisesse nada. Mas o que mais mexeu comigo, é o fato da pergunta ser assim, tão direta. Tão voraz. Tão autodestrutiva quando o caminho parece torto, e as certezas parecem embaçadas. A certeza pra mim é algo que vai e vem. Eu busco a certeza dessa certeza diariamente! Ainda chego lá!
O teatro se extende. O teatro fisíco eu me refiro. As imagens simultaneas, que nós, espectadores, estamos acostumados a ver no cinema, aparece aqui. No teatro. As cameras espalhadas por diversos pontos do teatro, nos fazem ver além... Nos permitem que a imaginação veja. Que a imagem se forme. E ainda brinca com você... Que ao mesmo tempo que te mostra, te subentende, a ponto de um dos personagens dizer... "Agora não posso dizer o que está acontecendo, porque eles saíram de quadro... Imaginem!".
Essa peça permite tantas coisas...
Bom... Depois de tantas palavras e pensamentos desconexos, e mesmo que (quem quer que leia esse blog) não tenha entendido nada, sim, eu gostei MUITO dessa peça. E sim... Quem não viu... Amanhã é o último dia!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Right Now!

Hoje acordei pensativo. Meus pensamentos geralmente não tem uma linha racional, eles vagam entre verdades e mentiras, dúvidas e certezas, crenças e mitos, e geralmente ficam perdidos no ar. No vazio oco que é a cabeça da gente em alguns momentos.
Hoje pensei sobre o agora. A necessidade de agir hoje, pra colher os frutos amanhã. Não me refiro aos atos inconscientes, porque si, quer queira, quer não, sua personalidade e a forma que você vive a vida automaticamente, te faz agir de certas maneiras, e te levam a colher determinados frutos. Não se pode plantar maçã e querer colher bananas.
Refiro-me aos atos conscientes. Esses que a gente precisa querer, pensar, e agir. Esses que necessitam de um sentimento profundo, de uma verdade maior. Se eu quero trablhar como roteirista, então preciso começar a agir para que isso aconteça. Enfim, apenas um exemplo...
Mas esse tipo de pensamento sempre me trás um certo nervosismo. Um receio. Uma pressão. E confesso que se não me controlar, gera um desespero. Algo que pode tomar proporções absurdas. Sem nexo. Sem sentido. Tudo bem, eu entendo que o desespero sempre é sem nexo, e sem sentido. O desespero muitas vezes é uma fuga. Porque soluções existem. A todo o momento. Existem sempre 1001 soluções para cada problema. Mas falhar em vê-los, nos leva ao desespero, que de tão imaginário e irreal, torna-se real e pavoroso! As vezes é como se pudessemos tocá-lo.
Bom. Como eu disse. Acordei pensativo hoje. Muitas vezes não chego a muitas conclusões, mas hoje, me certifiquei dos desejos, da segurança, e da certeza do futuro. Agora é trabalhar o presente!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Essa noite eu chorei.




Chorei para acalmar o coração que batia desritimado

Fora do compasso da vida.
/
Agora tudo serenou, e eu voltei a sorrir!

Por ser assim, humano!

Eu quero te roubar um beijo. Sem pressão para te devolver.
Depois poder dizer que foi puro engano, culpar a bebida ou o momento de diversão que vivemos.
Eu quero me enroscar no seu corpo, deslizar nos contornos
Dizer que sou seu!
Quero você como minha... Eternamente minha, mesmo que o nosso eterno se eternize entre quatro paredes suadas e exaustas!
Que esse eterno seja diário e para sempre.
Quero sorrir nos braços do seu abraço
Na calma da sua raiva
No grito do seu prazer
Vou te mostrar o meu mundo, e nesse ato de entrega, permitir conhecer o mundo que é seu
Quero compartilhar
Vivenciar
Chorar se a lágrima cair, mas sem deixar que ela traga a tristeza para dentro de nós
Seremos nós em um só.
Vou me perder, talvez, para me encontrar.
Vou te achar, talvez, um dia em qualquer lugar.
Vou te esperar, talvez, para poder me entregar.
Vou te guardar, talvez, no profundo do ser que é meu.
Vou te encontrar, isso sim, eu sei!

sábado, 17 de abril de 2010

Aprendendo com o que for vendo..

A gente corre tanto. Corre sem parar.


A gente reclama, não tem paciência, não tem tempo para admirar as coisas boas da vida. A pressa é amiga do nosso cotidiano, e a perfeição simplesmente não pode ser sua inimiga. Nos dias de hoje, tudo tem que estar assim, junto, perfeito, rápido.


Se o carro da frente está lento de mais, a gente buzina;


Se a pessoa não consegue nos acompanhar a gente deixa ela pra trás;


Se a vida passa diante da gente em um piscar de olhos, a gente pisca de novo pra não parar;


E hoje, uma manhã de sábado, eu mais uma vez, percebi que o ciclo da vida não mudou.

A gente corre, o corpo não pode falhar, o corpo é sempre essencial... Mas ele também desgasta! O tempo passa, por mais retórico que isso possa parecer. No final das contas, terminaremos caminhando devagar, a passos lentos, dependendo de você sem ajuda para dar os passos milimétricos. A paciencia nesse momento terá que ser grande. Andamos tão impacientes com a vida, e com os acontecimentos, que ás vezes me assusta em pensar como lidaremos com os dias monótonos, e com caminhos curtos que faremos em horas.
Pense. Pratique a paciência. Alimente o corpo e alma. Reflita. Sim... O tempo passa. E está passando nesse momento.


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O que você fez hoje?

domingo, 11 de abril de 2010

Home sweet Home

De volta a terra
essa terra minha
de minha posse.
Nos cantos claros
inundados
sufocados
Eu cheguei em momentos tensos
Mas o sol abriu
Iluminou o céu
porque meus pés pisaram
com os braços abertos
sabendo enfim
a reciprocidade do abraço
Estou certo que estou
onde deveria estar
e há muito tempo almejei

em pisar onde meu pé está
O sentimento é puro
A certeza é clara
Os acontecimentos abruptos
A vida calma
Os amigos eternos
os carinhos sinceros
as verdades da alma
expostas

tocáveis
nas terras que antes vivi
Nas terras que me reencontrei!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cuide do planeta, que ele cuida de você!!!!

A gente quer tempo.
A gente marca coisas na agenda pra fazer na semana que vem. A gente faz listas de coisas que precisam ser feitas, e espera o dia chegar. A gente sonha e sonha, e, muitas vezes, não põe os pés no chão.
Mas aí a vida acontece!
Vemos águas caindo do céu de forma feroz.
Vemos terras descendo de morros cheias de fome e tristeza.
Vemos o mar tentando alcançar o céu em ondas.
Vemos a terra mudar de lugar e destruir tudo que nela se apoia.
Mas acima disso tudo
Vemos pessoas sujando o planeta.
Destruindo árvores.
Jogando lixos em lugares errados.
Vemos pessoas apontando o dedo a frente, e nunca olhando que é a própria culpada.
Vemos o desrespeito do ser humano. E em troca, o planeta desrespeita a gente!
E aí, os planos feitos para semana que vem, as listas escritas para um dia serem realizadas, podem, assim, facilmente, como num piscar de olhos, se perder no espaço!

PS: V.I.V.A e A.M.E e Cuide do planeta, que ele cuida de você!

terça-feira, 30 de março de 2010

"Direito de amar..."

Ontem, eu fui ao cinema assistir um filme. O nome do filme era DIREITO DE AMAR, com Colin Firth no papel principal. O filme tem lá seus pontos positivos, e tem pontos negativos... Mas eu na verdade não vim aqui para escrever sobre um filme que vi, nem sobre um livro que li. Mas sim, sobre os pensamentos que voltaram a minha cabeça após ter visto o filme.
Eu sou o tipo de pessoa que pensa muito. Não que eu seja um grande filosofo (Realmente longe disso), e nem que meus pensamentos sejam certos. Eu apenas penso. Penso muito. Penso sobre tudo. Eu tenho a criar teorias, desfazê-las e recria-las. Eu até gosto disso. Ás vezes é um grande passatempo.
A meu ver, o mal não está na quantidade de teorias que se cria, e muito menos na quantidade de pensamentos que se tem por um dia. O que para mim, é ruim, é o fato de simplesmente não expor nada. Eu já me cansei de criar tudo na minha cabeça, e ter as respostas pra tudo, e as argumentações perfeitas, e no primeiro momento que eu tive para expô-las, pimba, eu vi que nada fazia o menor sentido. Sim, talvez eu tenha algum problema, ou talvez, seja apenas eu, sabotando a mim mesmo. Essas coisas acontecem, a psicologia de vez enquando explica.
De qualquer maneira, pensando em tudo isso, e ao mesmo tempo em nada, resolvi relatar uma das minhas teorias malucas. Talvez quando eu terminar de escrever, eu veja que tudo não passou de uma maluquice sem sentido e apago tudo.
No filme de ontem, existe uma questão muito forte, A MORTE. Ela está presente em toda a narrativa do filme, é a premissa do argumento do roteiro. E dai eu voltei a lembrar de uma inquietação minha, a morte. Não a morte no sentido de como eu vou morrer, ou como vai ser, ou se vai demorar, ou nao .. É simplesmente o fantasma do medo dela. O fato de estar aqui, e derepente, não existir mais. E aí, eu pensando, cheguei a conclusão de que, talvez seja assim mesmo, talvez, para ser verdadeiramente feliz, é preciso aceitar a morte como a única verdade absoluta dessa vida, e não recear isso. Jamais. E viver. Até porque, outros tantos conceitos da vida surgem a partir desse pensamento... "Pra que deixar para amanhã o que se pode fazer hoje", "viva intensamente cada dia como se fosse o último"... E por aí vai...
Então sei lá... Eu resolvi que não temo mais a morte. E resolvi que eu vivo. Porque se o medo da morte era tão presente assim na minha vida, é simplesmente porque eu amo viver, e quero estar aqui, por muito e muitos anos... E é simplesmente assim... Viver, e não ter a vergonha de ser feliz!

domingo, 14 de março de 2010

Good Luck

Boa sorte!
Desejam sorte a tantos momentos. Sorte na prova que você estudou por meses a fio. Sorte na prova de trânsito para tirar carteira. Sorte na entrevista de emprego. Sorte. O que é sorte?
Seria o momento em que Vênus está em mercúrio e as luas estão alinhadas fazendo com que rajadas de energia sejam enviadas mais facilmente para você?
Sorte.
É mais fácil desejar sorte. Almejar sorte. É muito mais fácil dizer para alguém Boa Sorte... Eu não quero ser o resposável em dizer, se você estudou, você passa. E se ela não estudou? E se a pessoas é o desequilibrio em pessoa, e derepente, pimba. Fica nervosa e vai mal? Sei la.. Desejo sorte!
O que me intriga, é o fato de não acreditarmos em nós mesmo. Não aceitamos que somos os responsáveis pelo nosso destino, e recorremos a mecanismos de defesa, e vamos atrás de coisas como sorte, amuletos, e isso e aquilo outro. Não seria mais fácil acreditar em você mesmo?
Não é melhor assim?
Eu entendo que posso aumentar a pressão.. MAs ao mesmo tempo, se a gente acredita.. Acredita mesmo, Eu acho que a pressão simplesmente diminui! E muito.
Então, vamos mudar o pensamento.. Pode ser melhor...
Boa sorte com isso!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Eu, uma folha branca, e minhas idéias!

Eu vejo a tela branca, e o cursor piscando à espera de palavras, de sentimentos, de verdades ou mentiras. Apenas palavras. Desejos. Anseios.
Vejo as coisas diante dos olhos assim, sempre uma folha em branco, à espera de alguma coisa, e as decisões estão sempre aí... diante dos nossos olhos... E a gente se pergunta o que deve fazer!
A gente levanta, se arruma, se ajeita, e saí. Vai viver. Corre pra lá, volta pra cá, ri acolá, chora quando parece que as coisas chegaram no limite... e daí... O choro se torna em um banho de energia. O alivio vem. Levantamos, sacudimos a poeira, botamos a tristeza pro lado, e esquecemos de que sentamos e choramos. Esquecemos de agradecer pelos momentos bons. Esquecemos que choro é libertação, é calma. É força.
Assim como na vida, escrever muitas vezes se torna terapeutico. Muita coisa se descobre, se esclarece, se acalma. Muita coisa acontece entre uma folha em branco e a cabeça pensante. Muitas coisas acontecem. A vida acontece.
Escreva.
Escreva na folha em branco diante dos olhos.
Deixe as palavras fluirem. E acima de tudo, VIVA!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Divulgação

A partir de agora também escrevo em outro blog

www.historiasdeumeulirico.blogspot.com


Valorizo darem uma olhada hein!

segunda-feira, 1 de março de 2010

filmes e filmes!

Quero olhar os filmes com outros olhos.
Quero entender e aceitar o lado ficcional das coisas. Perceber que a monotonia dos filmes antigos não passam de um passado não vivenciado por mim, e sofrido pra outros. Compreender que existe um caminho. Que ninguém acorda e já aparece pronto. Que ninguém resolve viajar e num piscar de olhos chega ao local desejado. Que ninguém tem uma epifania na vida e a partir daí a vida muda, com fundo musical e aceleração do tempo. A epifania tem que ser diária. O desejo tem que ser diário. A vontade não pode morrer. A certeza do sucesso não pode nunca ser duvidada. O lado positivo existe. O fim sempre chega, e sempre será um novo recomeço. A realização dos sonhos existe, mas sem atuações e roteiros pré determinados e autorizados. Não existe ninguém dizendo ação e corta na vida real. A direção da vida está nas mãos de cada um.
Então eu quero sim... Dismistificar a beleza cinematográfica, mas não esquecer da criatividade quando a hora de fazer o meu trabalho chegar!!!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Memórias de um carnaval... Parte 1.

Hoje o ano começa. Depois de muitos acontecimentos, risadas inesqueciveis, e gargalhadas incontroláveis, o ano começa. Depois de muita "água" do alambique, 50 graus na cabeça, e de proibições quanto ao xixi na rua, o ano começou. Começou com força total. Sem dó nem piedade... Mas, antes... Muito antes de levantar as seis da manha e começar a procurar emprego, muito antes de recomeçarem os estudos, muito antes de mais histórias aparecerem... Antes de tudo isso... Nada melhor do que RELEMBRAR!
Eu juro solenemente, que tentarei lembrar ao máximo todos os acontecimentos de forma justa e imparcial. Juro que não deixarei me levar pelas emoções, e não farei piadas para com os meus amigos e companheiros!
NOOOOOOOT!
Posso falar então?
Bom, pra começar tudo, tudo mesmo, quando tudo ainda eram planos, a idéia era ir pra Ouro Preto. Pra mim, a idéia de ganhar na mega sena e poder ir pra salvador sempre esteve viva, mas tudo bem, A idéia era Ouro Preto. Tá... Resolvido... Então vamos pagar?
-Ah.. não te disse não? Então... A gente vai pro Rio! Já tá tudo comprado. Partiu? - A vida é uma caixinha de surpresas... E assim foi resolvido o carnaval.
Fomos então... Eu, D, L, SL, P e B. (Achei melhor brincar de Gossip girl aqui, e talvez, possivelmente, como quem não quer nada, deixar assim, fingindo que não estou dando nome aos burros... Aos bois... Esqueci o ditado!)
Chegamos, cedo, bem cedo, tão cedo, mas tão cedo, que para celebrar precisamos começar a beber. Assim, inocente... Ainda é sexta feira, nem tem bloco... Oi? Ah é... Santa Tereza. Vamos? Fomos!
Pensa numa ladeira. Agora pensa numa escadaria. Pensa em outra ladeira. Pensou? Agora junta tudo isso e se imagina subindo. Eu confesso, que naquele momento, eu percebi que um tubo de Hipoglos não seria suficiente para mim. Chegamos, brincamos, rimos, fomos esmagados no chapisco, bebemos cerveja quente, saimos, desistimos, descemos, Fomos embora. Basicamente isso. Basicamente nessa mesma ordem. E basicamente nessa velocidade! Ou não... As coisas podem estar um pouco deturpadas na minha cabeça!
Sábado chegou. O sol nos disse bom dia, o calor expulsou o diabo do Rio, e a vida carnavalesca começava. O fígado já estava preparado. Ele sempre está nessa época do ano!
Pra você que passou carnaval em qualquer outro canto do brasil (espero que não tenha sido vitória) não deve saber, ou deve, mas eu digo assim mesmo... O carnaval do Rio é feito de blocos. É bloco por todo o canto. Em todas as ruas, em todos os lugares, em todos os bairros. Os blocos inclusive podem começar de forma instantânea. Você pode começar um bloco e não perceber. Seja ele dentro do ônibus cantando Gerere Gerere ULSD... Seja sendo guia de gringos à procura da batida perfeita. Seja cantando we love caipirinha! Os blocos simplesmente brotam. Mas nós, foliões fiéis do carnaval, decidimos que sábado era dia de ir pra botafogo curtir um tal de BARBAS. Obaaaa.. vamos! O carro pipa cuspia água, resolvemos seguir. MORTE. Tentamos sair. MORTE. Isso não é um exagero. Pra você ter uma noção da situação, B estava bebendo uma cerveja, e por motivos de força maior, foi obrigada a soltar a latinha cheia no meio da multidão. A latinha simplesmente NÃO CAÍA NO CHÃO. Ela ia quicando nas pessoas, porque não havia espaço pra cair. MORTE. Saímos e fomos bater uma foto. MORTE DO MEU CELULAR.
Encontros, reencontros, DRs completamente sem motivo (hummm... Este acontecimento não está muito claro na minha cabeça)... Ipanema. Vamos pra Ipanema. Tirim... Tirim... É o celular. SL no telefone. Mal sabia eu que SL estava mais para S-L. Fui pra casa, de casa pra rodoviária, (de rei momo), dentro do ônibus da águia branca, (de rei momo e embriagado) fora do ônibus da águia branca (de rei momo, embriagado e com penduricalhos no pescoço). Todo mundo vivo. Casa. Cama. Dormir... - Certas coisas são assim mesmo... Devem ficar nas entrelinhas ... Piadas internas são importantes em alguns momentos da vida!
É... Apesar dos pesares, sábado terminou bem. Se o carnaval tivesse terminado no sábado já teria muita história pra contar (Vê-se pelo tamanho do post)... Mas não... AINDA era Sábado!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

'Tão simples... Que fica complicado!

Eu vivo em dois mundos...
O primeiro, é essa tão chamada realidade... Vivenciada diariamente. Essa que sentimos a dor de um corte, a lágrima tocando o rosto. Sentimos o cheiro de sangue quando machucamos. Essa realidade violenta e pacífica. Triste e alegre. Essa vida.
E por outro lado, eu busco fugir desses acontecimentos. Eu vivo no mundo imaginário. Neste mundo sou tantas coisas. Sou super herói, posso voar, posso ser forte, magro, nunca gordo. Posso ler pensamentos, posso resolver problemas impossíveis. Posso reviver. Posso tanta coisa. Posso tudo!
Mas o frustrante, não é ser assim, dividido em dois mundos. É exatamante a crença de que as coisas grandiosas estão no mundo imaginário! Porque não desmistificar a veracidade das coisas somento no que é palpavel? Muitas mentes dizem diariamente que o céu é o limite. Se as coisas são assim, porque então não acreditar. Simplesmente acreditar? Viver a crença do imaginário nesse mundo real? Parece tão simples. Mas tão simples... Que de tão simples ficou complicado!